quinta-feira, 22 de julho de 2010

Pensando sobre as Possíveis Mudanças ( Parte 2, a continuação)

Fazendo algumas leituras sobre as redes sociais, encontrei em Carta Capital, que tem como matéria de capa: “ O mundo nesta rede. As comunidades virtuais vieram para ficar ou são apenas uma nova bolha da internet? ,Tecemos algumas considerações que enriquecem o nosso trabalho principalmente essa discussão.
“As redes sociais estão mudando a forma como as pessoas se comunicam, trabalham e se divertem”. E como essas redes interferem na vida escolar dos nossos estudantes?
Em Davos, no Fórum Social Mundial, em 31 de Janeiro, os organizadores lançaram uma versão piloto de um serviço virtual, seguro, para que os líderes do fórum continuassem a discussão sobre os temas discutidos, criação de links, biografias, e formação de grupos trabalhos. Se essas redes estão sendo usadas por representantes de diversos países, imaginem o que podemos fazer com os nossos estudantes interagindo com elas, com enquetes, debates, fóruns, sobre determinados assuntos que permeiam o ambiente escolar, conteúdos institucionalizados ou não, curriculares ou extracurriculares? Com isso, deixaremos de ser “ escola devagar” para escola ativa, antenada, digital.
Durante a leitura, vários pontos foram surgindo sobre as redes sociais: “ graças a interfaces fáceis de usar e aos controles estritos de privacidade, as redes sociais se transformaram em vastos espaços públicos em que milhões de pessoas agora se sentem confortáveis em usar suas identidades reais on-line”. Deste ponto, chamamos a atenção para a “confiabilidade”, a escola como agente de transformação, obrigatoriamente tem o papel de esclarecer sobre o uso responsável da internet, da exposição pessoal, e principalmente que dados pessoais devem ser evitados em sites não confiáveis.
As redes se tornaram ferramentas para a comunicação de massa, e com isso podemos interagir com outros estudantes de outras escolas, estados, países, numa dimensão muito além dos muros do conhecimento escolar, podemos trocar experiências, dialogar em outra língua, buscar idéias novas e transformadoras. É tão vasto o mundo da internet que não foi totalmente explorado, as redes buscam novas idéias, satisfazer as expectativas dos internautas para que eles permaneçam por muito tempo.
O Facebook é o site mais popular da internet depois do Google. O Orkut é também um site de rede social, muito usado na Índia e no Brasil. Quais os desafios da escola em utilizar esse sites de rede social, lá muitos dos usuários ou a grande maioria, utiliza para o entretenimento, encontrar amigos, bater papos on-line. Então, o que devemos planejar? Como devemos interagir com nossos alunos? Uma das sugestões é fazer uma rede com os próprios alunos da escola, comunidades virtuais, blogs, e fazer um projeto transdisciplinar para que todos possam participar de forma ativa e que todas as disciplinas e professores utilizem essas ferramentas efetivamente. A discussão de como utilizar essas redes tem que passar pelo ambiente escolar, buscando as especificidade de cada escola, o nível de conhecimentos das novas mídias digitais, que nível está a inclusão digital desses alunos. E a partir daí, sair do campo da pesquisa para o planejamento e a prática pedagógica.

Leituras.
Revista Carta Capital. Ano XV, 583 de 17 de fevereiro de 2010. Paginas 25 a 39. Conteúdo de The Economist.

Tecnologia na Educação. Ensinando e Aprendendo com as TICs. 2008. Pedro Demo aborda os desafios da linguagem no século XXI. Brasília.

Nenhum comentário:

Postar um comentário